A recém empossada diretoria do DFTrans Fic está tendo muito trabalho nos primeiros dias de mandato.
A chapa eleita para a gestão de 2009/2010 foi liderada pelo presidente do Grupo Borges de ônibus, Júnior Borges e como seu vice-diretor, o presidente da Viação Centro-Oeste, Leonardo Rodrigues, que na semana seguinte a sua posse, pediu a exoneração do cargo, por motivos pessoais e passando seu cargo para o presidente do Grupo Almeida Matos, Bruno Almeida.
A primeira semana de mandato foi baseado no diálogo e no entendimento com os empresários do sistema BRASÍLIA INTEGRADA, onde buscamos a parceria junto aos empresários e na sequência buscamos as mesmas para se legalizarem.
Numa primeira fase, o DFTrans Fic cadastrou as empresas, passaram a suas numerações que seguem um padrão de lógica, onde cada empresa tem o seu prefixo e a numeração dos seus carros de forma única e distribuindo as linhas para os empresários locais.
A numeração implantada pelo agência segue a seguinte lógica, cada empresa recebe um prefixo que vai pertencer a empresa, que acresce da numeração do carro na frota da empresa e um número final que é uma progressão aritmética (soma) de oito.
Exemplo Carro 297 da Nova Planalto, 70 (prefixo da Nova Planalto) + carro 297 da frota + final 4, onde o carro terá o número de 702974 e seguindo a sequência o carro 298, 70(prefixo) + carro 298 + final 4(do número anterior) + progressão de 8 = 12 (descartando a dezena, o final do carro será '2'), sendo o carro 702982. E assim subsequentemente em todas as frotas do Distrito Federal.
Mas o DFTrans Fic não se contém só a adequação das numerações, continua trabalhando adequando linhas, criando quando necessários e determinando normas para o sistema, onde um dos principais foi a solicitação de uma frota 100% adaptada para portadores de necessidade especiais e a redução vida útil da sua frota de 8 anos para ônibus articulados e bi-articulados, e 5 anos para ônibus convencional, visando a melhoria no atendimento da população.
Também não autorizou o aumento de tarifas que já se encontrava estagnada a 1 ano e meio, por ser considerado uma das passagens mais caras do país, verificou que a melhoria no sistema não necessitava de aumentos.
E alerta que em breve fará uma grande licitação das linhas restante de todo o DF, pra distribuir as linhas restantes na região de atuação do órgão e convida a empresários de todo o país a participar.
Um dos problemas enfrentados hoje pelo sistema é a criação de uma agência irregular de uma empresa cadastrada no DFTrans Fic, que desrespeita normas traçadas pela ANTTF, e não reconhecida em nenhum dos órgãos legalizados. O empresário que criou a agência, Rayann Souza, provavelmente a criou por não ter conseguido um cargo de grande responsabilidade dentro no DFTrans Fic, mesmo assim o Diretor Júnior Borges, cedeu um cargo ao mesmo não ficou satisfeito e agora tenta competir com o que há de legal no sistema de transporte.
A Mesa Diretora entende que quanto a um quadro de servidores enxuto, o sistema ganha agilidade e respeito, transformando num órgão de confiança junto a sua população, e informa que o empresário da Viação Gama, está passível a cassação da sua função no DFTrans Fic, a ter a cassação de suas linhas já cadastradas e com a provável impossibilidade de participar em licitações futuras. Afirma ainda que o órgão não gostaria de tomar essas decisões duras, prefere o diálogo com o empresário, mas caso isso não seja alcançado terá que fazer uso do seu poder e acertar as decisões cabíveis dentro das regras.
E a diretoria cita que não vai parar por ai, que pretende fazer grandes melhorias e sempre visando manter o alto nível da qualidade de vida do brasiliense.
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